- NOME: Zandra Balbinot
2. ESCOLARIDADE: PhD International Management pela HEC Montréal, Canadá
3. PROFISSÃO: Professora e pesquisadora na Université du Québec à Montréal (UQAM), Canadá
- De forma breve, como você chegou até o NITEC? Qual a sua trajetória antes do NITEC?
Longa estória! Eu trabalhava na empresa dos meus pais. Era responsável pela área de pesquisa de mercado. Nessa época, fui convidada por uma colega para fazermos uma especialização juntas no PPGA da UFRGS. Fomos visitar a instituição e coletar informações e encontramos um antigo colega nosso, Daniel que era bolsista da nossa incrível mentora Edi Madalena Fracasso. A Edi me viu e disse para esquecer esse negócio de especialização. Eu deveria entrar para o mestrado. E enquanto as inscrições não abriam, ela me convidou para participar como bolsista do NITEC! Fiquei em dúvida, mas ela foi bastante convincente com todas as pesquisas que estavam sendo realizadas. Sobretudo, uma sobre propriedade intelectual nas universidades.
2. Por que se interessou por pesquisa?
Acho que foi a Edi e a sua empolgação que me motivaram. A paixão dela pela pesquisa me contaminou!!! Depois, quando trilhamos por esse caminho, acabamos descobrindo pessoas e estórias tão incríveis que nos apaixonam ainda mais. Na época, o Brasil ainda não tinha uma política de propriedade intelectual e eu pude participar de diversos seminários e mesas redondas no âmbito da definição dessa política, encontrar pesquisadores da UFRGS que tentavam patentear seus produtos. Foi um despertar para a pesquisa!
3. Como foi sua experiência no NITEC, seus principais aprendizados no período?
Nossa! Que pergunta difícil! Minha experiência foi incrível. Definiu quem eu sou hoje como profissional. Aprendi muito sobre pesquisa, sobre trabalho em equipe, respeito pelas ideias dos outros e muito mais. Tive um aprendizado muito forte em metodologia tanto quantitativa como qualitativa. Construí uma base sólida em gestão da inovação com a leitura dos clássicos da área. Meu projeto de doutorado nasceu de uma ideia de projeto que o Paulo Zawislak desenvolvia na época.
4. Após sua participação no NITEC, como aplicou os conhecimentos adquiridos em sua carreira? (aspecto técnico e aspecto pessoal)
Aspecto técnico, logo que entrei no doutorado, tive a oportunidade de participar de um grande projeto de transferência de tecnologia. Isso foi possível graças à base prático-teórica que desenvolvi durante meus anos no NITEC tanto como bolsista quanto como mestranda. Em seguida, trabalhei com o desenvolvimento de parcerias tecnológicas. E mais tarde, como professora, pude formar e coordenar meu próprio grupo de pesquisa no Brasil. Agora, no Canadá estou podendo interagir com colegas em outros grupos e me agregar facilmente à dinâmica dos grupos. De um ponto de vista pessoal, no NITEC eu encontrei (fiz) amigos para toda a vida!
5. Qual mensagem você deixaria para as pessoas que trabalham no NITEC hoje e para os futuros membros do grupo.
“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.” (Madre Teresa)
Minha mensagem é: continuem! A contribuição de vocês como membros dessa equipe é muito importante. Vocês verão e serão um dia (bem em breve!) 😉